sábado, 1 de março de 2008

Contâncio "o Cloro"

Constâncio Cloro

Constâncio I ou Gáio Flávio Valério Constâncio (em latim , Gaius Flavius Valerius Constantius) (31 de Março de 250 – Eburacum (atual York), 25 de Julho de 306) foi imperador do Império Romano do Ocidente (305–306). Teve, ainda o epíteto de Chlorus, Cloro (o pálido), dado pelos historiadores bizantinos.
Foi pai de Constantino, o Grande e foi casado com Júlia Helena, sobre cuja origem os historiadores não estão de acordo, alguns dizendo que provinha da linhagem real de Avalon,outros que era filha de uma concubina. Repudiou a esposa em 289 para casar-se com Teodora, filha do imperador Maximiano, por quem foi adotado e nomeado César.
A carreira imperial de Constâncio esteve ligada basicamente à defesa da fronteira noroeste do Império Romano. Em 293, Constâncio derrotou as forças do usurpador Caráusio, que havia declarado-se imperador na Britânia e no Norte da Gália. Caráusio foi assassinado pelo seu tesoureiro (rationalis) Alecto, que comandou a Britânia até 296, quando Constâncio ordenou que o prefeito pretoriano Asclepiodoto invadisse a ilha. Alecto foi derrotado e morto, e a Britânia reunida de novo ao Império unificado, de acordo com a narrativa de Aurélio Víctor.[1]. Ainda em 296, Constâncio travou batalha com os Alamanos na cidade gaulesa de Lingones (Langes). Apesar de cercado na cidade, foi resgatado pelo seu exército e derrotou o inimigo, segundo o historiador Eutrópio [2]. Derrotou depois os alamanos novamente em Vindonissa (atual Windisch), na Suíça). Estas vitórias preservaram a fronteira romana do Reno.
Durante a perseguição aos cristãos, em 303, destacou-se pela sua humanidade, foi proclamado Augustus em 305, e morreu um ano depois, na Britânia, próximo a Eburacum, numa expedição militar contra as tribos dos pictos e dos escotos.
Constâncio Cloro e o cristianismo
Na sua "Vida de Constantino", o bispo Eusébio de Cesaréia afirma que Constâncio Cloro era um cristão que fingia ser pagão e que por isso não tomou parte nas perseguições de Diocleciano. Porém é mais provável que ele fosse, na realidade, como todos os imperadores desde Aureliano até Constantino - este, antes da sua conversão ao cristianismo - um adepto do culto do Sol Invictus.


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