segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Acaia

A Acaia ou Aquéia, foi uma província do Império Romano que comprendia o atual Peloponeso e sul da Grécia.




A sua capital era Corinto. Fazia fronteira a norte com as províncias de Épiro e Macedónia. A região foi anexada à República Romana em 146 a.C. após uma brutal campanha em que a cidade de Corinto foi devastada pelo general Licínio Minúcio e os habitantes chacinados ou vendidos como escravos. Licínio Minúcio herda assim o cognome de Acaico,ou seja, "conquistador da Aquéia".

A Aqueia conta entre os seus filhos mais ilustres o historiador Políbio e Jeziel, adotando o nome grego Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo.

Fonte: Wikipédia


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8 comentários:

Álvaro disse...

Essas Personagens estão no romance espírita "Paulo e Estevão" de Xico Chavier.

Unknown disse...

O romance espírita se passa no ano de 34 e segundo informação do blog Licínio Minúcio conquistara a cidade em 146 a. C. Presumo ter havido liberdade artística nessa obra.

Thales Medeiros disse...

Certamente este Licínio não é o mesmo do romance, como não é o mesmo imperador de séculos depois. Licínio ou Lacínio era um nome muito comum em virtude de ser o nome mitológico, do filho da ninfa Cirene. E "Minúcio" também é um sobrenome relativamente comum. Há outros pontos da obra que podem gerar melhores debates, porque há elementos históricos mais consistentes para comparar.
Quanto a "liberdade artística", não há dúvidas. Resta saber se ele fere os elementos histórico-acadêmicos por descuido ou deliberadamente!

Souza Júnior disse...

Creio não se tratar de liberdade artística. Há a seguinte citação, ainda no Primeiro Capítulo, com relação a Licínio Minúcio: "...Já de alguns dias, um chefe romano, cujo nome se fazia acompanhar de sombrias tradições..."
Entendo que o autor espiritual, Emmanuel, se reporta a outro personagem, provavelmente, anterior ao mencionado, e que deveria ter tido o mesmo nome.

Souza Júnior disse...

Creio não ter havido liberdade literária nesse ponto em particular. Senão, vejamos:
Ainda no primeiro capítulo, o autor espiritual, Emmanuel, faz a seguinte menção:
"Já de alguns dias, um chefe romano, CUJO NOME SE FAZIA ACOMPANHAR DE SOMBRIAS TRADIÇÕES..."
Sombrias tradições remete-nos a algum momento do passado. Entendo, pois, que no passado tal nome, no caso, Licínio Minúcio, já tenha sido sombrio para a cidade de Corinto.
Então, o personagem do momento da narrativa (34 d.C.) certamente seria homônimo do que atacou e destruiu a cidade em 146 a.C.

Unknown disse...

Não acho que Emmanuel tenha se servido de "liberdade artistica" em seus romances, que foram esmiuçadamente estudados. Concordo com Souza Júnior acima.v

Regina disse...

Ótimo os comentários aqui colocado me facilitou o entendimento. Obrigada

Zenildo disse...

Muito boa a explicação. Também fiquei em dúvida sobre os "dois Licinios Minúcios". Acreditando-se na veracidade das informações do Emmanuel, a existência de um homônimo em época diferente é a melhor hipótese a considerar.