quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lusitânia

Lusitânia (em latim: Lusitania) foi o nome atribuído na antiguidade ao território oeste da Península Ibérica onde viviam os povos lusitanos desde o Neolítico, e que após a conquista romana passou a designar a província romana cuja capital era Emerita Augusta, atual Mérida.


Localização da província Lusitânia no Império Romano.

A Lusitânia romana incluía aproximadamente todo o território português atual a sul do Douro, a Extremadura espanhola e parte da província de Salamanca. Tornou-se uma província romana a partir de 29 a.C. até ao fim do vínculo com Roma e entrega aos Alanos em 411 d.C..

Divisão administrativa

A Lusitânia estava densamente povoada especialmente a sul do Tejo, existindo nela diversas comunidades, tal como descrevem os geógrafos Estrabão, Pompónio, Plínio e Ptolomeu entre os séculos I a.C. e II d. C.


Ponte de Alcântara sobre o Tejo, construída em 104 d.C.

A província foi subdividida entre o império de Augusto e o de Cláudio em três conventus iuridicus, unidades territoriais presididas por cidades capitais com assento de tribunal e de assembleias conjuntas de romanos e indígenas (conventus) que aconselhavam o governador na administração da justiça, entre outras possíveis atribuições:

· Conventus Emeritensis, com capital em Emerita Augusta (Mérida, Espanha).
· Conventus Scalabitanus, com capital em Scalabis Iulia (Santarém, Portugal).
· Conventus Pacensis, com capital em Pax Iulia (Beja, Portugal).

Os conventus presidiam um total de 46 populis, sendo 5 cidades de colonos romanos, entre as quais Pax Julia (Beja), Scalabis (Santarém) e Olissipo (Lisboa), município de direito romano, e três que usufruíam o direito lácio - Ebora (Évora), Myrtilis (Mértola) e Salacia (Alcácer do Sal); finalmente 37 eram da classe estipendiária, entre as quais se destacam Aeminium (Coimbra), Balsa (Tavira), Miróbriga (Santiago do Cacém). Algumas dessas comunidades encontram-se por localizar com precisão: Ossonoba (Faro?), Cetóbriga (Tróia de Setúbal?), Collippo (Leiria?), Arabriga (Alenquer?).

História posterior

O vínculo administrativo com Roma terminaria em 411 quando o imperador Honório, após um prolongado período de guerra civil, estabeleceu um pacto com os Alanos que lhes concedia a Lusitânia. Dois anos mais tarde, porém, seriam os Visigodos que dominariam a Lusitânia a sul do Tejo, enquanto que a norte os Suevos continuavam com o seu reino, com capital em Braga.

Fonte: Wikipédia


Leia também!

► Romanização da Península Ibérica

► O Comércio no Império Romano

Um comentário:

Rogério Maciel disse...

Ainda os pais degenerados (que abandonaram no mato os gémeos Rómulo e Remo) sequer pensavam em andar a saltar de colhão-para-colhão do pai dêles, e Já A Lusitânia Natural, Verdadeira e Ancestral era Uma Pujante Terra-da-Luz.
A "lusitâniaromana" nunca existiu a não sêr na Falsidade Romana e no relato Manipuladôr da Verdade Histórica de muitos Falsos Historiadôres "modernos e liberais", uns poucos, conscientes da Mentira que promovem(iam)e muitos outros "seguidôres"(Símios de Imitação...) mais jovens, mentalmente Formatados por Universidades há muito Propagandistas da Grande Mentira que é a Estória da Carochinha que divulgam para adormecêr papalvos...
A "lusitâniaromana" era/foi uma Falácia, uma demagogia administrativa romana para controle a ferro-e-fôgo, Descentralizando assim, Artificialmente, o Centro do Podêr Espiritual, Militar e Político de tôda a Hibéria que Era , É e Sempre Foi A Lusitânia Natural e Ancestral.
Assim, insidiosamente o fizeram os Invasôres Romanos, depois da Traiçoeira "victória", a única que conseguiram perante As Invencíveis Falanges Cónii-Lusas, repito, NUNCA Derrotadas em Combate na Terra Sagrada da Luz, a Luz da Citânia, ou, A Lusitânia.