A segunda Batalha de Adrianópolis (9 de agosto de 378) foi travada entre um exército romano comandado pelo Imperador Valente, de um lado, e, de outro, tribos germânicas (principalmente ostrogodos e visigodos, com o apoio de alguns alanos, não-germanos) comandadas por Fritigerno.
A batalha ocorreu em Adrianópolis (atualmente Edirne, na Turquia) e resultou numa vitória decisiva para os godos.
O desastre para o lado romano foi tanto, que em poucas horas de uma abrasante tarde de agosto, 20 mil dos melhores soldados do império perderam a vida na região semi-árida da Trácia, província romana ao sul do rio Danúbio.
Valente e seus homens na última fase de Batalha Adrianópolis.
Foi uma verdadeira carnificina, onde além de o próprio imperador Valente, muitos capitães, 35 tribunos, dois altos funcionário do palácio e dois generais pereceram no combate.
A partir dai os bárbaros acumularam tanto poder que em 410 d.C. eles saquearam a própria Roma.
A batalha é uma das mais importantes na história romana, pois prenunciou o colapso final do Império Romano do Ocidente no século V. Também significou a mudança da infantaria para a cavalaria como força principal de combate. Pois foi graças a chegada da famosa cavalaria Ostrogoda, no momento em que os exércitos romanos atacavam o acampamento godo que decidiu a batalha, impondo às legiões romanas um verdadeiro massacre. Curiosamente, o embate deu-se no Império Romano do Oriente, que sobreviveria a sua contraparte ocidental até 1453.
Fonte: Wikipédia
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