Em 169 o Império está à beira da catástrofe. Os Romanos haviam lutado contra os Partos, e quando a guerra terminou, os soldados trouxeram a peste para Roma, deixando o exército de rastos e a Itália a braços com uma grande epidemia. Aproveitando esta fraqueza, os
Marcomanos,
Quadi,
Suevos e
Vândalos lançam uma grande ofensiva a partir da República Checa. Este exército Germanico chega mesmo a lançar cerco à cidade de Aquileia e conquista a Panonia.
Marco Aurélio irá assim passar o resto da sua vida em tendas militares, para expulsar os bárbaros.
Em 172 a 12º Legião Fulminata, quase foi destruída, caso não tivesse chovido, impedindo os
Quadi de dar o golpe final. A partir daqui a sorte da guerra muda, e um a um os aliados dos
Marcomanos rendem-se, e os que ainda combatem são expulsos de novo para a Germania. Com um exército em grande parte contaminado pela praga, parece um milagre que
Marco Aurélio tenha conseguido empurrar os Germanicos para fora dos limes outra vez. As
guerras marcomanas duraram de 169 d.C.– 179/180 d.C. e acabaram com a vitória Romana. Foi uma das maiores guerras travadas pelo Império desde as Guerras Púnicas, e custaram caro (o próprio
Marco Aurélio teve de vender a sua mobília para pagar aos soldados, evitando assim subir os impostos). Durante este período
Marco Aurélio escreveu um dos mais famosos livros, Meditações, que reflectem bem o seu espírito estóico.
Fonte: Blog Marius
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