segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cláudio

Tibério Cláudio César Augusto Germânico (em latim Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus; Lyon, 1 de agosto de 10 a.C. — Roma, 13 de outubro de 54 d.C.) foi o quarto imperador romano da dinastia Júlio-Claudiana, e governou de 24 de janeiro de 41 d.C. até a sua morte em 54. Nascido em Lugdunum, na Gália, foi o primeiro imperador romano nascido fora da Península Itálica.




Permaneceu apartado do poder pelas suas deficiências físicas, coxeadura e tartamudez, até o nomear seu sobrinho Calígula, após tornar-se imperador, como cônsul e senador.

A sua pouca atuação no terreno político, que representava a sua família , serviu-lhe para sobreviver nas diferentes conjuras que provocaram a queda de Tibério e Calígula.

Nesta última conjura, os pretorianos que assassinaram o seu sobrinho encontraram-no atrás duma cortina, onde se escondera acreditando que o iam matar. Após a morte de Calígula, Cláudio era o único homem adulto da sua família. Este motivo, junto à sua aparente debilidade e a sua inexperiência política, fizeram que a guarda pretoriana o proclamasse imperador, pensando talvez que seria um títere fácil de controlar.

Em que pesem as suas taras físicas, a sua falta de experiência política e ser considerado tolo e padecera complexos de inferioridade por causa de burlas desde a sua infância e estigmatizado pela sua própria mãe, Cláudio foi um brilhante estudante, governante e estrategista militar, além de ser querido pelo povo.

O seu governo foi de grande prosperidade na administração e no terreno militar. Durante o seu reinado, as fronteiras do Império Romano foram expandidas, produzindo-se a conquista da Britânia. O imperador tomou um interesse pessoal no Direito, presidindo juízos públicos e chegando a promulgar vinte éditos por dia.

Em qualquer caso, foi visto como uma personagem vulnerável, especialmente entre a aristocracia. Cláudio viu-se obrigado a defender constantemente a sua posição descobrindo sedições, o que se traduziu na morte de muitos senadores romanos.

Cláudio também enfrentou sérios reveses na sua vida familiar, um dos quais poderia ter suposto o seu assassinato. Estes eventos danificaram a sua reputação entre os escritores antigos, se bem que os historiadores mais recentes tenhem revisado estas opiniões.

O governo de Cláudio


Sestércio romano cunhado durante o reinado de Cláudio.


Durante o reinado de Cláudio o império atravessou o seu período de maior expansão após a época de Augusto. Foram anexadas, por diferentes motivos, as províncias de Trácia, Nórico, Panfília, Lícia e Judeia. A anexação da Mauritânia começara sob o governo de Calígula, e foi completada com a derrota das forças rebeldes e a divisão em duas províncias imperiais. Contudo, a nova conquista de maior importância foi a da Britânia.

Nos princípios do seu reinado, ao chegar ao trono, Cláudio deu-se conta de que carecia de conexões no exército romano, pelo qual, quase imediatamente, planeou a invasão da Britânia (o território correspondente ao atual sul e centro da Grã-Bretanha). Esta começou em 43. Cláudio mandou o general Aulo Pláucio no comando de quatro legiões após a chamada de auxílio de uma tribo aliada. Britânia era um objetivo muito atrativo para Roma devido às suas riquezas naturais, nomeadamente na mineração e como fonte de escravos. Também era um lugar de asilo para os rebeldes gauleses, pelo qual não podia permanecer sem controlo.

Uma vez que Aulo Pláucio estabeleceu uma cabeça de ponte na ilha, Cláudio foi pessoalmente a Britânia levando consigo reforços militares e até mesmo elefantes de guerra, fato que elevou enormemente o seu carisma entre os legionários. Aparentemente, os elefantes causaram uma forte impressão nos Britanos durante a captura de Camulodunum. Marchou-se 16 dias depois, embora permanecesse nas províncias um tempo. Em 44 pôde celebrar finalmente um grande triunfo com a vitória completa na Britânia, triunfo concedido pelo Senado pelos esforços realizados. Por então, somente os membros da família imperial podiam receber essa honra. Cláudio, mais adiante, levantaria a restrição em favor de alguns dos seus generais.

Foi-lhe outorgado o título honorífico "Britânico", em honra das suas conquistas, mas somente o aceitou em favor do seu filho, e nunca o utilizou formalmente para ele próprio.

Quando Caractaco, o líder da resistência britana, foi finalmente capturado em 50, Cláudio indultou-o pela sua nobre atitude (o castigo era a pena de morte) e terminou os seus dias numa das províncias romanas. Isso implicou um final pouco comum para um general inimigo, embora também pudesse servir para acalmar a oposição na ilha. Cláudio ordenou destruir qualquer símbolo pertencente à religião celta ou druidismo, e muitos templos foram demolidos.

Além disso, e à parte da já mencionada anexação de Trácia, Nórico, Ilíria, Mauritânia, Panfília, Lícia e Judeia como províncias do Império Romano, Cláudio fortaleceu as fronteiras com Germânia. Ganhou um grande respeito por estas conquistas. Galba e Vespasiano, que depois seriam imperadores, efetuaram grande parte das suas respectivas carreiras nestas campanhas militares.

Cláudio efetuou um censo em 48 no que se contabilizaram 5.984.072 cidadãos romanos, o qual supõe um acréscimo de ao redor de um milhão de cidadãos desde a morte de Augusto. Cláudio ajudou a incrementar o número mediante a fundação de colônias às quais se garantia a cidadania romana. As colônias com frequência eram formadas a partir de comunidades já existentes, e sobretudo aquelas cujas elites puderam levar o seu povo a apoiar a causa romana. Foram estabelecidas novas colônias nos novos territórios ou nas fronteiras do império para permitir uma fácil defesa dos territórios quando for necessário.


A Porta Maggiore, em Roma.


Cláudio demonstrou ser um administrador capaz e um grande promotor de obras públicas. Durante os treze anos do seu governo, o Império Romano assistiu à construção de numerosas obras públicas, tanto na capital quanto nas províncias. Construiu dois aquedutos: o Aqua Claudia, que começara Calígula, e o Anio Novus. Estes chegaram à cidade em 52 e foram unidos com a famosa Porta Maggiore. Também restaurou um terceiro, o Aqua Virgo.

Cláudio preocupou-se especialmente do transporte. Construiu canais e estradas por toda a Itália e pelas províncias. De todos os canais destaca-se o que construiu do rio Reno até o mar e, quanto às estradas, foi muito importante a que ligava Itália e Germânia, ambas começadas pelo seu pai, Druso. Mais próximas a Roma, foram as construções do canal navegável no Tibre até Portus, o seu novo porto justo a norte de Ostia. Este novo porto foi construído num semicírculo com dois diques e um farol na sua boca. A nova construção também permitiu reduzir os casos de inundações em Roma.

O porto de Ostia foi parte da solução de Cláudio para a constante escassez no fornecimento de grãos a Roma que se produzira durante o Inverno, depois da temporada de navegação em Roma. Outra parte foi assegurar as embarcações mercantes de grão que estivessem dispostas a viajar para o Egito fora de temporada. Outorgou a estes navegantes privilégios especiais, incluindo a cidadania romana e a isenção da Lex Papia Poppaea, uma lei que regulava os matrimônios. Finalmente, eliminou os impostos que Calígula estabelecera sobre a comida, e reduziu mais os impostos naquelas comunidades que sofriam fomes.

A última parte do plano de Cláudio foi incrementar a quantidade de terra disponível para a agricultura na Itália. Para isso mandou secar o lago Fucino, com o objeto de transformar o terreno em terra cultivável, e para que o rio próximo do lago fosse navegável todo o ano. Foi escavado um túnel no leito do lago, mas o plano fracassou. O túnel não era bastante grande para transportar a água, o qual provocou que colapsasse ao ser aberto. A inundação resultante barreu uma exibição de gladiadores que estava decorrendo para comemorar a inauguração, e obrigou a Cláudio a correr para salvar a sua vida com os demais espectadores.

Em qualquer caso, a idéia não era má, e muitos outros imperadores e governantes a consideraram, incluindo Adriano e Trajano ou, já na Idade Média o Imperador do Sacro Império Romano Germânico Federico II Hohenstaufem. Finalmente o projeto foi executado no século XIX pelo príncipe de Torlônia Para isso, o príncipe expandiu o túnel de Cláudio até três vezes o seu tamanho original.

Obra judiciária, legislativa e administrativa

Cláudio julgou pessoalmente muitos dos pleitos suscitados durante o seu reinado. Os historiadores antigos, contudo, queixam-se deste fato, indicando que os seus julgamentos eram variáveis e que ocasionalmente nem sequeira seguia o estabelecido na lei. Também alegam que era facilmente influenciável. Em qualquer caso, Cláudio pôs atenção no funcionamento do sistema judiciário. Estendeu a duração da sessão de verão e da de Inverno, encurtando os descansos tradicionais. Também promulgou uma lei que exigia aos demandantes permanecer na cidade enquanto os seus casos se estiveram julgando, dado que aos defensores já era requirido. Essas medidas tiveram o efeito de agilizar os casos pendentes. Por outro lado, a idade mínima para ser jurado foi incrementada a 25 anos para assegurar um jurado com maior experiência.

Cláudio também dedicou interesse às províncias; tentou convencer numerosos homens ricos das províncias para que adotassem a cidadania romana e se estabelecessem na capital para fazer fortuna. Até mesmo favoreceu a nomeação destes "novos romanos" como senadores, o que conduziu a uma certa xenofobia. Neste clima de admissão de novos senadores, Cláudio solicitou no Senado a entrada da aristocracia gaulesa, como indica a Tabula Lugdunensis.
Mostrou interesse pelas leis, presidindo juízos públicos e decretando mais de 20 éditos por dia. Derogou as leis absurdas impostas por Calígula e perdoou todos aqueles que estiveram implicados na conjura.

Os numerosos éditos do reinado de Cláudio cobriram um grande número de questões, de conselhos médicos até ditados morais. Existem dois famosos exemplos de decretos médicos, um dos quais aconselhava o consumo do teixo para as mordeduras de serpente, e outro que fomentava as flatulências em público para melhorar a saúde. Um dos seus éditos mais famosos faz referência ao status dos escravos enfermos: Os donos abandonavam os seus escravos no templo de Asclépio para falecer, e depois reclamavam-nos se sobreviveram. Cláudio ditou que os escravos que se recuperassem desse tratamento ficariam livres. É mais, os donos que escolhessem matar o escravo em lugar de tomar o risco de abandoná-lo desse modo seriam acusados de assassinato.

Privou da liberdade aos Lícios, rasgados por lutas intestinas, e devolveu-lha aos Ródios, que mostravam estar arrependidos das suas faltas passadas, ao tempo que eximiu a Troia do pagamento de impostos. Anteriormente no seu reinado, os gregos e os judeus de Alexandria enviaram duas embaixadas após umas revoltas entre as duas comunidades. Este conflito terminou na famosa "Carta aos Alexandrinos", que reafirmava os direitos judeus na cidade mas que também lhes proibia transladar mais famílias. Segundo relata Flávio Josefo, depois reafirmou os direitos e liberdades de todos os judeus do império.
Um pesquisador da vida de Cláudio descobriu que muitos dos antigos romanos estabelecidos na cidade de Trento não eram de fato cidadãos romanos. O imperador promulgou um decreto mediante o qual deveriam ser considerados cidadãos romanos desde esse momento. Contudo, em casos individuais Cláudio, castigou a assunção ilegal da cidadania, tornando-a numa ofensa castigada com a pena capital. De forma similar, os libertos que fossem descobertos simulando ser cidadãos da ordem equestre voltavam a ser vendidos como escravos.

Reformas religiosas e jogos

Cláudio, autor de um tratado sobre as reformas religiosas de Augusto, sentiu-se em posição para instituir algumas próprias. Recusou a petição dos gregos alexandrinos de dedicar-lhe um templo como divindade, argumentando que somente os deuses podiam escolher os novos deuses. Restaurou os festivais perdidos e desfez-se das estranhas celebrações introduzidas por Calígula. Reinstaurou antigas observâncias e a linguagem arcaica. Preocupado pela difusão dos credos orientais dentro da cidade, buscou substitutos mais romanos. Enfatizou a prática dos mistérios eleusinos, que tiveram tantos adeptos durante a República. Reabilitou os antigos adivinhos etruscos (conhecidos como os arúspices), que substituíram os astrólogos estrangeiros aos que expulsou. Foi especialmente duro com o druidismo e as suas atividades proselitistas, por causa da sua incompatibilidade com a religião romana oficial . Opôs-se ao proselitismo de qualquer religião, até mesmo naquelas regiões que era permitia aos nativos praticá-las livremente. Os resultados de todos estes esforços foram reconhecidos até mesmo por Sêneca, quem faz que um antigo deus latino defenda a Cláudio na sua sátira.

Cláudio efetuou os jogos seculares, para celebrar o 800 aniversário da fundação de Roma. Um século antes, Augusto reorganizara os mesmos jogos com a desculpa de que o intervalo para os mesmos era de 110 anos e não de 100 Durante os jogos, Cláudio também mandou representar naumáquias para inaugurar os trabalhos de drenagem do lago Fucino, assim como outros jogos públicos e espetáculos.

Morte, deificação e reputação

O consenso geral entre os historiadores antigos é que Cláudio foi assassinado mediante envenenamento, possivelmente com cogumelos, e que faleceu nas primeiras horas de 13 de outubro de 54. Contudo, os relato mostram discrepâncias. Alguns dizem que Cláudio estava em Roma enquanto outros afirmam que estava em Sinuessa. Alguns sugerem que tanto Haloto, o seu catador, quanto Xenofonte, o seu doutor, ou a infame envenenadora Locusta, poderiam ter sido os administradores da substância mortal. Alguns dizem que faleceu após um prolongado sofrimento depois de uma dose única administrada na refeição, e outros que se recuperou e foi envenenado de novo. Quase todos implicam a sua última esposa, Agripina, como instigadora.

De fato, é provável que fora Agripina que o envenenasse para facilitar ao seu próprio filho, Nero, a ascensão ao trono imperial. Cláudio faleceu na noite de 13 de outubro de 54 d.C. Tinha 64 anos.

Agripina e Cláudio foram enfrentando cada vez mais nos meses anteriores à sua morte. Isto levou a um momento em que Cláudio começou a lamentar abertamente a sua má escolha de esposas, e começou a fazer comentários em relação à cercania de Britânico à maioridade, pensando em que ocupasse o seu lugar . Agripina tinha, portanto, motivos para se assegurar a ascensão de Nero ao trono, antes que Britânico pudesse ganhar poder.

Atualmente, alguns autores puseram em dúvida se Cláudio foi efetivamente assassinado ou se simplesmente sucumbiu ante uma doença ou a sua própria velhice. Alguns estudiosos modernos aludem à universalidade da antigas acusações como fontes de credibilidade para a existência de um crime.

As cinzas de Cláudio foram enterradas no Mausoléu de Augusto a 24 de outubro, após um funeral de caráter imperial.

Cláudio foi deificado por Nero e pelo Senado pouco depois.

O testamento de Cláudio fora modificado pouco antes da sua morte, pode que para recomendar como sucessores Nero e Britânico conjuntamente ou talvez apenas a Britânico, que em poucos meses atingiria a maioridade. Agripina enviara Narciso fora da cidade pouco antes da morte de Cláudio e, após o magnicídio, mandou-o matar. O último ato de Narciso foi queimar toda a correspondência de Cláudio, possivelmente para que o novo regime hostil aos partidários de Cláudio não pudesse usar os seus conteúdos. Portanto, os motivos privados de Cláudio sobre as suas políticas e motivos perderam-se na história.

Nero criticou com frequência o falecido imperador e muitas das leis e éditos de Cláudio foram descartadas sob o argumento de ter sido estúpido e senil demais como para realmente ter querido aplicá-los. Esta opinião de que Cláudio era um velho idiota permaneceu como versão oficial durante todo o reinado de Nero. Finalmente Nero parou de aludir ao seu pai adotivo, e realinhou-se com a sua família natural, dando as costas à adotiva. O templo de Cláudio ficou sem terminar depois que somente se construíssem parte dos seus alicerces, e finalmente seria ocupado o lugar com um edifício em honra de Nero.

A dinastia Flávia, que escalara posições entre a aristocracia sob o reinado de Cláudio, tomou uma postura diferente frente do imperador. Estavam numa posição na que deviam fortalecer a sua legitimação ao trono, al mesmo tempo que justificar a queda da dinastia Júlio-Claudiana. Para isso utilizaram a Cláudio e contrastaram-na com a de Nero numa tentativa por se mostrar associados com a antiga prosperidade. Foram cunhadas moedas comemorativas de Cláudio e do seu filho não reconhecido, Britânico, que tinha sido amigo pessoal do imperador Tito. Sob o seu reinado foi completado definitivamente o Templo de Cláudio. Contudo, à medida que os flávios se foram consolidando no poder, precisaram enfatizar melhor as suas próprias credenciais, e as suas referências a Cláudio cessaram.

Todos os principais historiadores antigos (Tácito, Suetônio e Dião Cássio), escreveram quando a dinastia Flávia já chegara ao seu fim. Todos pertenciam também às classes senatorial ou equestre. Sendo os três senadores ou equites, tomaram parte em favor do Senado na maioria dos conflitos com o princeps e compartilharam os pontos de vista senatoriais sobre o imperador. Isto implicou, conscientemente ou não, uma visão enviesada dos fatos. Suetônio, que perdeu o acesso aos arquivos oficiais pouco após começar o seu trabalho, viu-se obrigado a depender do relato de terceiros enquanto a Cláudio (exceto as cartas de Augusto, que recopilara anteriormente). E é por isso que em nenhum momento o cita. Suetônio apresenta Cláudio como uma figura ridícula, tirando importância a muitos dos seus atos e atribuindo aos seus ajudantes as decisões afortunadas que não podiam ser negadas. Num texto dirigido aos seus companheiros senadores, Tácito catalogava os imperadores segundo o seu próprio parecer. Segundo ele, Cláudio foi um peão passivo e idiota; até mesmo chegou ao ponto de ocultar o seu próprio uso de Cláudio como fonte e a omitir nas suas obras a descrição do seu caráter. Até mesmo a sua versão do discurso dado por Cláudio em Lyon é apagado o rasto da personalidade do imperador. Dião Cássio parece menos enviesado que os anteriores, embora pareça que utilizou também Suetônio e Tácito como fontes. Portanto, a sua concepção de Cláudio ser um débil idiota, controlado por aqueles aos que supostamente governava, permaneceu ao longo da história.

À medida que passou o tempo, Cláudio foi praticamente esquecido fora dos relatos históricos. Os seus livros foram os primeiros em perder-se. No século II, o imperador Pertinax, que compartia o seu mesmo dia de nascimento, fez sombra a qualquer comemoração de Cláudio. Também nesse século, o imperador Cláudio II Gótico usurpou o seu nome. Quando faleceu Cláudio II também foi deificado, o qual implicou que substituísse Cláudio no panteão.

Fonte: Wikipédia

Nenhum comentário: